Primeiro reunir o material necessário. Alicate para cortar alguma raiz que esteja a mais, cunha para posicionar a árvore corretamente e assim fazer os cortes perpendiculares, laminas afiadas e pulverizador com água, convém garantir o mínimo de desidratação.
Em seguida os cortes. Convém que estes sejam certos e limpos. Deve-se tirar tudo até ao câmbio e em altura suficiente. Atenção para não tocar com as mãos na área limpa. Pode prejudicar o enraizamento.
A secção da base foi aberta em todo o seu perímetro. Existem outras técnicas, deixando "faixas" de ligação entre as raízes antigas e o tronco, mas no caso do tridente, que tem um metabolismo rápido, os anéis completos e largos evitam que as feridas fechem antes do tempo.
Posteriormente, foi construída uma parede de rede. Aqui, o efeito pretendido é idêntico ao dos "escorredores".
O substrato utilizado é uma mistura de 50% acadama 50% vulcânica. Independentemente das propriedades das matérias utilizadas, a principal característica é serem de granulometria grande, dando, em conjunto com a rede, oxigênio e espaço. Deve-se ter em atenção, ao usar estas características mais drenantes, à vigilância entre os períodos de rega.
Na superfície do solo foi por fim colocado musgo sphagnum. Para além de ajudar a proteger as jovens raízes da desidratação, contem, segundo alguns autores, propriedades que potenciam o enraizamento.
À retirada da rede, deverá ser feita mais ou menos depois de 3 a 4 meses.
Depois penteie as raízes.
À retirada da rede, deverá ser feita mais ou menos depois de 3 a 4 meses.
Para o novo substrato escolha um com granulometria larga (no fundo) e média (na superfície). Não esquecer de peneirar para retirar o pó excedente.
Por fim, aqui fica a imagem do tridente, já no seu novo Nebari.
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