A canola (Brassica napus L. e Brassica rapa L.)
planta da família das crucíferas (como o repolho e as couves), pertence ao
gênero Brassica. Os grãos de canola produzidos no Brasil possuem em torno de 24
a 27% de proteína e de 34 a 40% de óleo.
Canola é um termo genérico internacional, não
uma marca registrada industrial - como antes de 1986 -, cuja descrição oficial
é "...um óleo que deve conter menos de 2% de ácido erúcico e cada grama de
componente sólido da semente seco ao ar deve apresentar o máximo de 30
micromoles de glucosinolatos ".
O óleo de canola é um dos mais saudáveis, pois
possui elevada quantidade de Ômega-3 (reduz triglicerídios e controla
arteriosclerose), vitamina E (antioxidante que reduz radicais livres), gorduras
mono-insaturadas (reduzem LDL) e o menor teor de gordura saturada (controle do
colesterol) de todos os óleos vegetais.
Médicos e nutricionistas indicam o óleo de
canola como o de melhor composição de ácidos graxos para as pessoas
interessadas em dietas saudáveis.
O farelo de canola possui 34 a 38% de
proteínas, sendo um excelente suplemento proteico na formulação de rações para
bovinos, suínos, ovinos e aves.
No Brasil cultiva-se apenas canola de
primavera, da espécie Brassica napus L. var. oleifera, que foi desenvolvida por
melhoramento genético convencional de colza.
A canola constitui uma das melhores
alternativas para diversificação de culturas de inverno e geração de renda pela
produção de grãos, no Sul do Brasil.
O cultivo de canola reduz a ocorrência de
doenças, contribuindo para que o trigo semeado no inverno subsequente produza
mais e tenha melhor qualidade e menor custo de produção.
As pesquisas e o cultivo de canola iniciaram,
em 1974, no Rio Grande do Sul, e nos anos 80, no Paraná. Em 2000, a doença
canela-preta, causada por um fungo, começou a ocasionar prejuízos em lavouras
do Rio Grande do Sul.
O cultivo comercial de canola em Goiás teve
início no ano de 2004, em razão dos rendimentos de grãos de 2.100 e 2.400 kg/ha
obtidos nos testes realizados, em 2003, em cinco municípios. No sudoeste de
Goiás, a cultura constitui alternativa para diversificação e geração de renda
no período de segunda safra, também chamada "safrinha".
Óleo canola
Sementes de colza usadas na produção do óleo
canola
O nome canola foi escolhido pela diretoria da
Associação de colza do Canadá na década de 1970. "Can" vem de Canada
e "ola" refere-se a óleo.
No entanto, várias fontes, incluindo o Free
Dictionary, continuam a afirmar que o nome representa Can(adian) + o(il) +
l(ow) + a(cid), uma contração que significa "azeite canadense de baixo
teor de ácido".
Variedades de canola com baixos níveis de ácido
erúcico foram desenvolvidas através de melhoramento genético convencional de
variedades de B. napus e B. rapa, e posteriormente de B. juncea.
O nabo, a couve, a couve-de-bruxelas, a
mostarda, e vários outros vegetais são relacionadas às duas variedades de
canola naturais comumente cultivados.
A mudança de nome serviu para distingui-lo do
óleo natural das variedades disponíveis até o início dos anos 70, que tinham um
teor muito mais elevado de ácido erúcico.
Variedades oleaginosas do gênero Brassica são
algumas das plantas cultivadas há mais tempo, com relatos do seu uso na Índia
há 4.000 anos, e na China e Japão há 2.000 anos.
Há relatos do seu uso no norte da Europa em
lamparinas no século XIII.[9] Seu uso era limitado até o desenvolvimento de
máquinas a vapor, quando foi constatado que o óleo de colza era um melhor
lubrificante para superfícies de metal deste tipo de máquina.
A Segunda Guerra Mundial trouxe um grande
aumento na demanda deste óleo como lubrificante para o crescente número de
máquinas a vapor em embarcações navais e mercantes. Quando a guerra limitou o
acesso às fontes europeias e asiáticas de óleo de colza, sua consequente
escassez levou à expansão da produção no Canadá.
Depois da Segunda Guerra Mundial, houve uma
queda drástica da demanda, e agricultores começaram a procurar outros usos para
a colza. Extratos de óleo de colza foram colocadas no mercado em 1956-1957 como
produtos alimentares, mas estes possuíam várias características desfavoráveis,
como um sabor distinto e uma cor esverdeada indesejável, devido à presença de
clorofila.
O óleo também continha uma concentração elevada
de ácido erúcico. Experimentos em animais apontaram para a possibilidade de que
o ácido erúcico, consumido em grandes quantidades, pudesse causar danos ao
coração, apesar de pesquisadores indianos terem publicado resultados que
questionavam estas conclusões, além da implicação de que o consumo de mostarda
ou óleo de colza seja perigoso.
Foi tentado seu uso em ração de gado, o que
também não foi particularmente atraente, por causa dos altos níveis de
compostos de sabor ácido chamados glicosinolatos.
A canola foi desenvolvida por melhoramento
genético convencional a partir da colza no início da década de 1970, na
Universidade de Manitoba, no Canadá, por Keith Downey e Baldur R. Stefansson,
possuindo um perfil nutricional muito diferente, além de quantidades muito
menores de ácido erúcico.
Valor nutricional
O grão apresenta em média:
40-45% de óleo,
20-25% de proteína, e
25% de carboidratos.
O óleo é composto predominantemente por ácido
oleico com teor de 58% comparável ao azeite de oliva e 10% de ácido linolênico,
comparável ao encontrado no óleo de soja.
Seu teor de ácidos graxos é maior do que o dos
óleos de amendoim e dendê e menor do que o dos óleos de soja, girassol, milho e
algodão.
O óleo Canola é alardeado como pela indústria
um dos óleos mais saudáveis que existe no mercado por causa do baixo conteúdo
de gordura saturada e alto (quase 60%) conteúdo de gorduras monoinsaturadas.
Ele tem um sabor muito leve e é bom para cozinhar ou como tempero para saladas.
Contudo existe muitas informações sobre sua
toxicidade por causa do ácido erúcico.
O óleo Canola contém ácidos graxos, ômega 6 e
ômega 3---numa proporção de dois por um---, e perde só para o óleo de linhaça
em ômega 3.
O óleo de Canola é um dos óleos mais saudáveis
para o coração e há registro que ele reduz níveis de colesterol, níveis de
Triacilglicerol, e mantém as plaquetas saudáveis. Alguns agricultores
britânicos, como Hillfarm Oils e Farrington Oils começaram a produzir azeite de
colza por prensagem a frio para óleo de cozinhar e de tempero.
De acordo com a BBC Trust Me, quando usados
para fritura, o azeite e o óleo de canola produzem muito menos aldeídos, assim
como a manteiga e a banha animal.
O motivo é que esses óleos são ricos em ácidos
graxos monoinsaturados e saturados, que são muito mais estáveis quando
submetidos ao calor. Na verdade, gorduras saturadas raramente passam pelo
processo de oxidação.Biodiesel
O azeite de colza (ou, "óleo de
colza"), em estado natural, contém níveis mais altos de ácido erúcico e
glucosinolatos que são tóxicos e podem causar queimaduras, bolhas no corpo e
lesões nos tecidos internos, podendo até ser fatal.
Foi o caso, por exemplo, do azeite envenenado,
na Espanha, em 1981, em que introduziram no mercado azeite de colza para usos
industriais como se fosse de oliva - morreram 650 pessoas e 20.000 ficaram doentes.
Azeite de colza natural é usado na fabricação
de biodiesel para veículos motorizados. O óleo de colza pode ser usado na sua
forma pura em motores novos sem causar danos e este é o óleo preferido para a
produção de biodiesel na Europa desde 2005, parcialmente porque a colza produz
mais óleo por unidade de área de solo comparada com outras fontes de óleo como
a soja.
Devido ao alto custo do cultivo, prensagem e
refinação do óleo de colza, este custa mais caro do que o diesel tradicional.
Mas, mesmo assim, este vem sendo oferecido ao público em uma rede de postos com
incentivo a preços entre 5 e 10% abaixo do diesel tradicional.
Contudo, pesquisas feitas por especialistas e
publicadas na revista Chemistry & Industry, em 2007, e por várias outras
fontes, revelam que biodiesel gerado da colza emite a mesma quantia de gases
(CO2) que diesel convencional e não faz diferença na redução do aquecimento
global.
A matéria também diz que se a área de terra
usada para plantar colza fosse usada para plantar árvores, o diesel do petróleo
iria emitir somente o equivalente de um terço do CO2 emitido por biodiesels.
Estudos feitos e mencionados no Scottish
Medical Journal indicam que plantações de colza induzem sintomas adversos,
alérgicos e respiratórios, em proporção significativa, em indivíduos que moram
nas cidades e vilas nos arredores das plantações e que, do contrário, não
estariam saudáveis.
Os sintomas podem resultar da associação com o
pólen, ou fungos, causando alergia, febre, conjuntivite e asma, em jovens e
idosos asmáticos e naqueles com o sistema imune enfraquecido por causa de uma
doença ou um medicamento.
O autor sugere que mais pesquisas devem
continuar seguramente em plantações estabelecidas a mais do que cinco
quilômetros de distância das áreas residenciais e ainda adverte que os riscos
dependem do nível de aceitação da comunidade que confronta o problema.
Óleo de canola é uma fraude
Como tenho sempre falado sobre a
alimentação-lixo que temos consumido, não posso deixar de reiterar sobre um
alimento que é vendido como opção saudável de óleo, e mais uma vez somos feitos
de idiotas e cobaias, e caímos nas armadilhas da indústria alimentícia. Esse engodo é o óleo de Canola.
Voltando um pouco ao passado, você deve lembrar
que, a margarina foi apresentada como alternativa mais saudável para a
manteiga, e vista por muitos 100% vegetarianos (ou veganos, como preferir) como
a “salvação da lavoura”.
Não demorou muito, após algumas pesquisas, se
comprovar que a margarina era tão saudável quanto plástico derretido. E afirmo
que, ainda hoje, muitos desconhecem fatos como esse. Imagine sobre o óleo de
canola.
O interessante é que, o óleo de canola, além de
ser vendido em frascos como alternativa ao óleo de soja, também está sendo
usado largamente em alimentos processados, como congelados prontos, em pratos
de restaurantes, inclusive vegetarianos, e até sendo vendido, em lojas de
produtos naturais e orgânicos, como um “óleo cheio de propriedades benéficas”.
E se não bastasse, médicos, nutricionistas e “especialistas” atestam suas
benesses, e indicam sem medo.
Canola é um novo nome de Colza, um 'tipo' de
mostarda que foi ou é a mesma planta utilizada para a produção do agente
mostarda, gás letal usado de forma terrível nas últimas grandes Guerras
Mundiais.
Em primeiro lugar, é preciso estabelecer a
seguinte questão: o que é canola, que afinal, nem consta nas enciclopédias
(Comptons e Encarta de 96)?
Para começar, canola sequer é um vegetal, mas
uma sigla para “CANADIAN OIL”. Esse óleo é produzido, processado e exportado
pelo Canadá. Através de lobby, o governo canadense fez com que o FDA (órgão
americano que controla medicamentos e alimentos) classificasse a canola como
“GRAS”, termo em inglês para “Considerado seguro em geral”.
Essa manobra fez com que os testes de qualidade
de longo termo não fossem realizados, contribuindo para que a farsa persista
até os dias de hoje. E só a partir dos anos 2000, as pesquisas em Universidades
fizeram cair por terra à farsa da “planta canola”.
Mas se a canola não é um vegetal, de onde ela
vem? Vem da colza, um grão, cujo governo canadense subsidia a maior parte dos
custos de plantio e colheita.
É um vegetal barato, fácil de crescer e
resistente a insetos. Dessa forma, o óleo de canola é mais barato e mais fácil
de ser usado em alimentos processados, se comparado a óleos mais saudáveis e
prensados a frio, como o azeite de oliva.
Seu nome original é óleo “Lear”, ou óleo de
colza com baixo ácido erúcico, um híbrido da colza natural, desenvolvido para
remover a maior parte do ácido erúcico, que é altamente tóxico. Óleo de colza é
tão tóxico, que animais e insetos não o ingerem.
Detalhe, tal óleo foi utilizado pela primeira
vez já no século XX como óleo industrial. Para evitar rejeição e conflitos ao ser
utilizado como óleo para consumo humano, o nome do óleo deveria ser modificado,
e é daí que vem o termo “Canola”, utilizado desde 1988.
O óleo de colza é muito utilizado como
substrato de óleos lubrificantes, sabões e combustíveis, sendo considerado
venenoso para coisas vivas: eficiente repelente (bem diluído) de pragas em
jardins.
Ou seja, é um potente agrotóxico (veja a imagem
da embalagem ao lado). Este poder tóxico é proporcionado pela alta quantidade
de ácido erúcico contido no óleo.
O óleo de colza tem sido usado de forma
alimentar no Extremo Oriente, na forma não refinada, e contrabalançada com uma
dieta rica em gordura insaturada, o que evitaria seus graves efeitos tóxicos.
É válido lembrar, que óleos processados passam
por outros processos como a degumação, acidulação, clarificação, extração
química a base de solventes; todas técnicas que viabilizam uma produção
industrial, de algo que faz mal a nossa saúde.
No entanto, no ocidente, o objetivo era
produzir um óleo com pouca gordura poliinsaturada, e boa quantia de ácido
oléico e ômega-3. O óleo de oliva tem estes predicados, mas sua produção em
larga escala é dispendiosa.
Aí entram em cena empresas de 'ótimas
intenções', como a Monsanto (como foi explicitado acima) e produz uma variação
transgênica da colza.
Sua comparação aos benefícios do óleo de oliva
não passa de uma estratégia de venda: o óleo de oliva é bem mais caro, mas o de
canola é mais caro do que os outros óleos que estão no mercado, apesar de ser
de produção baratíssima! Bom negócio, enfim.
Mesmo assim, vou explicar técnica e
nutricionalmente, a diferença entre o óleo de canola e de oliva extra virgem.
O óleo de canola é monoinsaturado, o que
significa que nesse aspecto, é semelhante ao azeite de oliva e mais barato; e é
justamente nesse ponto que há a ênfase de marketing.
Mas as semelhanças param por aí, já que o
azeite de oliva extra virgem real não é processado, nem contém ácidos graxos
transgênicos e tóxicos, ou outros componentes geneticamente modificados.
Em termos de óleos para consumo humano, o óleo
de canola contém os índices mais baixos de ácidos graxos essenciais, e são
justamente tais ácidos que oferecem os maiores benefícios para a saúde. Não se
esqueça que, os ácidos graxos essenciais são responsáveis por produção de
energia, aumento de metabolismo, aumento de crescimento muscular, transporte de
oxigênio, crescimento normal celular, funções nervosas e regulação hormonal, e
principalmente, auxiliam na diminuição dos níveis de triglicerídeos e
colesterol ruim LDL.
Depois de muitos anos foi vinculada na
imprensa, uma série de estudos não divulgados anteriormente, demonstrando a
nocividade do óleo de canola.
Um exemplo foi o estudo feito a partir de
criadores de porcos, que achando que a ração à base de óleo de canola na
fórmula, fosse a mais adequada para sua criação, passaram a só alimentá-los com
este tipo de ração.
Após alguns meses, muitos criadores se
surpreenderam negativamente, já que esta ração acarretou uma perigosa redução
de vitamina E, e as plaquetas sanguíneas dos suínos se tornaram mais rígidas,
impedindo o fluxo sanguíneo. Muitos ficaram severamente doentes.
O óleo de canola está longe de ser tão salutar
assim como se alardeia. Produz déficit de vitamina E, que é um antioxidante
natural. Observem que, os alimentos feitos com canola embolaram mais
rapidamente.
As pequenas quantidades de ácido erúcico, que
ainda persistem na planta alterada (transgênica), continuam sendo tóxicas para
o consumo humano (e também de animais, como o caso dos porcos acima), e esta
ação tóxica é cumulativa.
Existem relatos de inúmeras outras enfermidades
ligadas à ingestão e até mesmo a inspiração de vapores de canola (possível
vínculo com câncer de pulmão).
Se observar bem, pode deixar um cheiro rançoso
nas roupas, pois é facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz as
famigeradas gorduras trans (igual problema de muita das margarinas)
relacionadas às graves doenças incluindo o câncer, e outras degenerativas.
Outros testes descobriram vários desequilíbrios
entre os micronutrientes naturais. Esses desequilíbrios são parte do que a
tecnologia faz para criar alimentos-venenos e minar a saúde humana em longo
prazo.
A canola também ilustra um jeito de funcionar
das megas empresas de biotecnologia, de que tudo podem, desde que o custo seja
baixo, e o retorno financeiro seja elevado e garantido, e sem jamais se
preocuparem com as consequências.
Bem, se você não queria usar transgênicos sem
seu expresso consentimento, mas já usou o óleo de canola, talvez até
aconselhado pelo seu cardiologista ou nutricionista, fazer o quê?
Perdemos o direito desta opção quando nos foi
retirada toda a informação. Mas se é tão bom assim como se diz, porque não
informar tudo a respeito?
Portanto, “Colza” é uma planta transgênica,
produzida pela multinacional Monsanto, e por isso o título do texto “ A planta
que Deus não criou”. Muitos países, ainda pagam royalties à Monsanto pela
comercialização de seus derivados, como o óleo do Canola.
Os alimentos geneticamente modificados não têm
mais de 30 anos de exploração efetiva, como então, atestar que não causem
doenças, malefícios ou desordens orgânicas?
O que já foi comprovado e podemos afirmar in
loco é o dano ao meio ambiente. Pequenos insetos, muito importantes para o
ecossistema, inclusive abelhas, desaparecem durante e após as lavouras de
sementes geneticamente modificadas.
E o que dizer da perda da biodiversidade de
grãos, sementes e frutos, ao se priorizar a monocultura do arroz, da soja, do
milho transgênico, etc.
Nenhum comentário:
Postar um comentário