Classificação científica
Reino Plantae
Divisão Magnoliophyta
Classe Magnoliopsida
Ordem Asterales
Família Asteraceae
Género Baccharis
Espécie B. trimera
Nome binomial Baccharis trimera
(Less.) DC.
A Baccharis trimera é uma espécie de Baccharis conhecida popularmente como Carqueja ou Carqueja-amargosa.
A carqueja é uma erva espontânea em terrenos baldios e pastos, sendo por muitas vezes considerada daninha. Ela não possui folhas verdadeiras e suas hastes são ramificadas e apresentam asas membranáceas, descontínuas e verdes, responsáveis pela fotossíntese da planta.
As flores são branco-amareladas e surgem em pequenos tufos na primavera e verão. Não deve ser confundida com a carqueja de Portugal, a Pterospartum tridentatum, de utilizações medicinais também, além de culinárias.
A carqueja é muito rústica e de fácil cultivo, além de interessante no paisagismo pelo seu aspecto diferente. Pode ser plantada em vasos e jardineiras, assim como em canteiros adubados, onde forma pequenas moitas arredondadas e compactas.
É muito utilizada em chás emagrecedores e no chimarrão gaúcho. Presta-se também a aromatização de licores e vinhos e à fabricação de vassouras rústicas.
Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e regada a intervalos periódicos. Multiplica-se pela divisão das touceiras, sementes ou estacas.
Da família das compostas, também conhecida como bacanta, bacárida, cacaia-amarga, cacália-amarga, cacália-amargosa, caclia-doce, cuchi-cuchi, carque, carqueja-amarga, carqueja-amargosa, carqueja-do-mato, carquejinha, condamina, iguape, quina-de-condomiana, quinsu-cucho, tiririca-de-babado, tiririca-de-balaio, tiririca-de-bêbado, três-espigas, vassoura.
É um arbusto de pequeno porte, possui caule lenhoso, alado com folhas bastante reduzidas e ovais. A Baccharis trimera é mais encontrada em campos e beiras de estradas e a articulata é mais comum em terrenos úmidos e banhado.
Partes utilizadas : Hastes floridas.
Multiplicação: por sementes ou por estacas (mudas);
Cultivo: planta brasileira, prefere regiões montanhosas onde o clima é ameno. Prefere solos secos, latossolo vermelho ou alaranjado, arejados. Responde a pequenas quantidades de matéria orgânica, não sendo exigente em irrigação;
Colheita: colhem-se as folhas quando novas tendo o cuidado de eliminar bolores que costumam desenvolver-se nelas.
Propriedades medicinais: Amarga, antianêmica, antiasmática, antibiótica, antidiarreica, antidiabética, antidispéptica, antigripal, anti-hidrópica, anti-inflamatória, antirreumática, anti-Trypanosoma cruzi (causador da moléstia de Chagas), aperiente, aromática, colagoga, depurativa, digestivo, diurético, emoliente, eupéptica, estimulante hepática, estomáquica, febrífuga, hepática, hepato-protetor, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante, moluscocida (contra Biomplalaria glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose), sudorífica, tenífuga, tônico, vermífuga.
Indicações: Afecções febris, afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares (ictericia, cálculos biliares, etc.); afta, amigdalite, anemia, angina, anorexia, asma, astenia, azia, bronquite asmática, chagas venéreas, coadjuvante em regimes de emagrecimento, colesterol (redução de 5 a 10%.), desintoxicação do fígado, diabete, diarreia, dispepsias; doenças venéreas; enfermidades da bexiga, do fígado, dos rins, do pâncreas e do baço; espasmo, esterilidade feminina, estomatite, faringite, feridas, fraqueza intestinal, garganta, gastrite, gastroenterites, gengivite, gota, hidropisia, impotência sexual masculina, inflamações de garganta, inflamação das vias urinárias, intestino solto, lepra, má digestão, mal estar, má circulação, obesidade, prisão de ventre, reumatismo, úlceras (uso externo), vermes.
Princípios Ativos
Alfa e beta-pineno, álcoois sesquiterpênicos, ésteres terpênicos, flavonas, flavanonas, saponinas, flavonoides, fenólicos, lactonas sesquiterpênicas e tricotecenos, alcaloides.
Compostos específicos: apigenina, dilactonas A, B e C, diterpeno do tipo eupatorina, germacreno-D, hispidulina, luteolina, nepetina e quercetina. O óleo essencial contém monoterpenos (nopineno, carquejol e acetato de carquejilo).
Segundo a BIONATUS: flavonoides (apigenina, cirsiliol, cirsimantina, eriodictiol, eupatrina e genkawanina), sesquiterpenos, diterpenos, lignanos, alfa e beta pinenos, canfeno, carquejol, acetato de carquejila, ledol, alcóois sesquiterpênicos, sesquiterpenos bi e tricíclicos, calameno, elemol, eudesmol, palustrol, nerotidol, hispidulina, campferol, quercetina e esqualeno.
Farmacologia: Os óleos essenciais, especialmente o carquejol, atuam sobre o hepatocito, aumentando a produção da bile e protegendo contra a peroxidação lipídica da membrana celular.
Os princípios amargos estimulam as papilas gustativas, aumento o apetite e a produção de suco gástrico. Os filávamo-nos aumentam o débito urinário.
Sua farmacologia ainda é pouco pesquisada. Alguns estudos sobre o fígado revelam que seu extrato provoca o aumento da bile e tem ação em hepatites virais, mas não há estudos clínicos. Impede a absorção de glicose no tubo digestivo, reduzindo a glicemia e causando efeito laxativa por osmose;
Conhecida por ser uma planta amargosa, mas que contém propriedades emagrecedoras, a carqueja é uma erva espontânea em terrenos baldios e pastos, sendo por muitas vezes considerada daninha.
Propriedades e benefícios
É usada para o tratamento de várias doenças, atribuindo-se as propriedades tônicas, estomáquicas, febrífugas, e principalmente, em problemas hepáticos e contra disfunções estomacais e intestinais, além das propriedades anti-inflamatórias, diuréticas e digestivas, antianêmica, antiasmática, antibiótica, antidiarréica, antidiabétíca, antidispéptica, antigripal, anti-hidrópica, anti-reumática, anti-Trypanosoma cruzi (causador da moléstia de Chagas), laxante, moluscocida (contra Biomplalaria glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose), sudorífica e vermífuga.
Indicações
Afecções febris, afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares (ictérícia, cálculos biliares, etc.); afta, amigdalite, anemia, angina, anorexia, asma, astenia, azia, bronquite asmática, chagas venéreas, coadjuvante em regimes de emagrecimento, colesterol (redução de 5 a 10%.), desintoxicação do fígado, diabete, diarréias, dispepsias; doenças venéreas; enfermidades da bexiga, do fígado, dos rins, do pâncreas e do baço; espasmo, esterilidade feminina, estomatite, faringite, feridas, fraqueza intestinal, garganta, gastrite, gastroenterites, gengivite, gota, hidropisia, impotência sexual masculina, inflamações de garganta, inflamação das vias urinárias, intestino solto, lepra, má-digestão, mal estar, má-circulação, obesidade, prisão de ventre, reumatismo, úlceras (uso externo), vermes.
Contraindicações
Não utilizar em gestantes e lactantes. O uso pode causar hipotensão. Evitar o uso concomitante com medicamentos para hipertensão e diabetes. Uso destinado a maiores de 12 anos.
Reino Plantae
Divisão Magnoliophyta
Classe Magnoliopsida
Ordem Asterales
Família Asteraceae
Género Baccharis
Espécie B. trimera
Nome binomial Baccharis trimera
(Less.) DC.
A Baccharis trimera é uma espécie de Baccharis conhecida popularmente como Carqueja ou Carqueja-amargosa.
A carqueja é uma erva espontânea em terrenos baldios e pastos, sendo por muitas vezes considerada daninha. Ela não possui folhas verdadeiras e suas hastes são ramificadas e apresentam asas membranáceas, descontínuas e verdes, responsáveis pela fotossíntese da planta.
As flores são branco-amareladas e surgem em pequenos tufos na primavera e verão. Não deve ser confundida com a carqueja de Portugal, a Pterospartum tridentatum, de utilizações medicinais também, além de culinárias.
A carqueja é muito rústica e de fácil cultivo, além de interessante no paisagismo pelo seu aspecto diferente. Pode ser plantada em vasos e jardineiras, assim como em canteiros adubados, onde forma pequenas moitas arredondadas e compactas.
É muito utilizada em chás emagrecedores e no chimarrão gaúcho. Presta-se também a aromatização de licores e vinhos e à fabricação de vassouras rústicas.
Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e regada a intervalos periódicos. Multiplica-se pela divisão das touceiras, sementes ou estacas.
Da família das compostas, também conhecida como bacanta, bacárida, cacaia-amarga, cacália-amarga, cacália-amargosa, caclia-doce, cuchi-cuchi, carque, carqueja-amarga, carqueja-amargosa, carqueja-do-mato, carquejinha, condamina, iguape, quina-de-condomiana, quinsu-cucho, tiririca-de-babado, tiririca-de-balaio, tiririca-de-bêbado, três-espigas, vassoura.
É um arbusto de pequeno porte, possui caule lenhoso, alado com folhas bastante reduzidas e ovais. A Baccharis trimera é mais encontrada em campos e beiras de estradas e a articulata é mais comum em terrenos úmidos e banhado.
Partes utilizadas : Hastes floridas.
Multiplicação: por sementes ou por estacas (mudas);
Cultivo: planta brasileira, prefere regiões montanhosas onde o clima é ameno. Prefere solos secos, latossolo vermelho ou alaranjado, arejados. Responde a pequenas quantidades de matéria orgânica, não sendo exigente em irrigação;
Colheita: colhem-se as folhas quando novas tendo o cuidado de eliminar bolores que costumam desenvolver-se nelas.
Propriedades medicinais: Amarga, antianêmica, antiasmática, antibiótica, antidiarreica, antidiabética, antidispéptica, antigripal, anti-hidrópica, anti-inflamatória, antirreumática, anti-Trypanosoma cruzi (causador da moléstia de Chagas), aperiente, aromática, colagoga, depurativa, digestivo, diurético, emoliente, eupéptica, estimulante hepática, estomáquica, febrífuga, hepática, hepato-protetor, hipocolesterolêmica, hipoglicêmica, laxante, moluscocida (contra Biomplalaria glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose), sudorífica, tenífuga, tônico, vermífuga.
Indicações: Afecções febris, afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares (ictericia, cálculos biliares, etc.); afta, amigdalite, anemia, angina, anorexia, asma, astenia, azia, bronquite asmática, chagas venéreas, coadjuvante em regimes de emagrecimento, colesterol (redução de 5 a 10%.), desintoxicação do fígado, diabete, diarreia, dispepsias; doenças venéreas; enfermidades da bexiga, do fígado, dos rins, do pâncreas e do baço; espasmo, esterilidade feminina, estomatite, faringite, feridas, fraqueza intestinal, garganta, gastrite, gastroenterites, gengivite, gota, hidropisia, impotência sexual masculina, inflamações de garganta, inflamação das vias urinárias, intestino solto, lepra, má digestão, mal estar, má circulação, obesidade, prisão de ventre, reumatismo, úlceras (uso externo), vermes.
Princípios Ativos
Alfa e beta-pineno, álcoois sesquiterpênicos, ésteres terpênicos, flavonas, flavanonas, saponinas, flavonoides, fenólicos, lactonas sesquiterpênicas e tricotecenos, alcaloides.
Compostos específicos: apigenina, dilactonas A, B e C, diterpeno do tipo eupatorina, germacreno-D, hispidulina, luteolina, nepetina e quercetina. O óleo essencial contém monoterpenos (nopineno, carquejol e acetato de carquejilo).
Segundo a BIONATUS: flavonoides (apigenina, cirsiliol, cirsimantina, eriodictiol, eupatrina e genkawanina), sesquiterpenos, diterpenos, lignanos, alfa e beta pinenos, canfeno, carquejol, acetato de carquejila, ledol, alcóois sesquiterpênicos, sesquiterpenos bi e tricíclicos, calameno, elemol, eudesmol, palustrol, nerotidol, hispidulina, campferol, quercetina e esqualeno.
Farmacologia: Os óleos essenciais, especialmente o carquejol, atuam sobre o hepatocito, aumentando a produção da bile e protegendo contra a peroxidação lipídica da membrana celular.
Os princípios amargos estimulam as papilas gustativas, aumento o apetite e a produção de suco gástrico. Os filávamo-nos aumentam o débito urinário.
Sua farmacologia ainda é pouco pesquisada. Alguns estudos sobre o fígado revelam que seu extrato provoca o aumento da bile e tem ação em hepatites virais, mas não há estudos clínicos. Impede a absorção de glicose no tubo digestivo, reduzindo a glicemia e causando efeito laxativa por osmose;
Conhecida por ser uma planta amargosa, mas que contém propriedades emagrecedoras, a carqueja é uma erva espontânea em terrenos baldios e pastos, sendo por muitas vezes considerada daninha.
Propriedades e benefícios
É usada para o tratamento de várias doenças, atribuindo-se as propriedades tônicas, estomáquicas, febrífugas, e principalmente, em problemas hepáticos e contra disfunções estomacais e intestinais, além das propriedades anti-inflamatórias, diuréticas e digestivas, antianêmica, antiasmática, antibiótica, antidiarréica, antidiabétíca, antidispéptica, antigripal, anti-hidrópica, anti-reumática, anti-Trypanosoma cruzi (causador da moléstia de Chagas), laxante, moluscocida (contra Biomplalaria glabrata, hospedeiro intermediário do Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose), sudorífica e vermífuga.
Indicações
Afecções febris, afecções gástricas, intestinais, das vias urinárias, hepáticas e biliares (ictérícia, cálculos biliares, etc.); afta, amigdalite, anemia, angina, anorexia, asma, astenia, azia, bronquite asmática, chagas venéreas, coadjuvante em regimes de emagrecimento, colesterol (redução de 5 a 10%.), desintoxicação do fígado, diabete, diarréias, dispepsias; doenças venéreas; enfermidades da bexiga, do fígado, dos rins, do pâncreas e do baço; espasmo, esterilidade feminina, estomatite, faringite, feridas, fraqueza intestinal, garganta, gastrite, gastroenterites, gengivite, gota, hidropisia, impotência sexual masculina, inflamações de garganta, inflamação das vias urinárias, intestino solto, lepra, má-digestão, mal estar, má-circulação, obesidade, prisão de ventre, reumatismo, úlceras (uso externo), vermes.
Contraindicações
Não utilizar em gestantes e lactantes. O uso pode causar hipotensão. Evitar o uso concomitante com medicamentos para hipertensão e diabetes. Uso destinado a maiores de 12 anos.
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