Planta da família das Myrtaceae, também conhecida como
insulina vegetal, Cambuí, pedra-ume-kaa, pedra-hume-caá. Tem aparência de cobra
e abunda nos catingais do Brasil.
Sua casca é parda, sua folhagem é miúda, em palminhas, de
ramagem bem disposta, com muitas flores brancas, pequenas. Dá pequenas vagens
chatas, pardas, de sementes pequeninas. Floresce em maio. Perde as folhas entre
o outono e o inverno, ficando seus ramos em completa nudez.
Parte utilizada: Folhas, casca, raiz.
Princípios Ativos: Beta-amirina, eucaliptina, glucosídios
flavanone, mircina, sesquiterpenos, terpenos, taninos .
Propriedades medicinais: Adstringente, antidiabético,
hipoglicemiante.
Indicações: Colesterol, diabete, diarreia, dieta para
emagrecimento, enterite, problemas renais, hemorroidas, inflamação de útero,
ovário.
Contraindicações/cuidados: Não é aconselhado uso para
crianças
Modo de usar:
Infusão ou decocção de uma colher das de sobremesa de toda a
planta, picada, em uma xícara das de chá de 4 a 8 vezes ao dia: diabete.
Nota: no caso de usar só folhas faça por infusão. Cascas e
raiz por decocção.
Partes Usadas: folhas, casca, raiz.
Sabor: doce e adstringente.
Constituintes Químicos: beta-amirina, eucaliptina,
glucosídios flavanóides (myrciacitrinas I e II), mircina, myrceafenonas A e B,
sesquiterpenos, terpenos, taninos.
Propriedades Medicinais: adstringente; antidiarréico;
hipoglicêmico; inibidor de aldose-reductase; inibidor de alpha-glucosidase;
anorético; antidiabético; antioxidante; antiradicular; diurético; hemostático;
hipouricêmico; neuroprotetor; secretolítico; inibidor de xantina-oxydase; cicatrizante;
gastrotônico.
Indicações (Uso Interno): colesterol; diabete; diarréia;
dieta para emagrecimento; enterite; problemas renais; hemorroidas; inflamação
de útero; ovário; hemorragia; cardiopatia; disenteria; enterite; gota; pressão
alta; lepra; leucemia; degeneração macular; neuropatia; estomatose; promove a
homeostase da glucose.
Indicações (Uso Externo): contusões; úlceras bucais.
Ayurveda (Ação nos doshas): reduz kapha e pitta e agrava
vata (se em excesso).
Informações em outros sistemas de saúde: o povo amazônico a
utiliza para tratar diabete e diarreia. No resto do Brasil é utilizada para
tratar leucemia, hemorragias, cardiopatias, diabete, diarreia, disenteria,
enterite, pressão alta e úlceras bucais.
Peruanos a utilizam para hemorragias, diabete, disenteria e
lepra. Índios Taiwanos da Amazônia utilizam as folhas adstringentes para diarreia.
Contraindicações: não deve ser usado por crianças. Pessoas
com prisão de ventre podem ter sintomas agravados. Evitar uso na gravidez e em
casos de hipoglicemia.
Interações medicamentosas: pode interagir com medicação para
controle da diabete podendo potencializar seus efeitos. Pode potencializar a
insulina e medicamentos anti-hipertensivos.
Informações clínicas e/ou científicas: cientistas
brasileiros documentaram suas propriedades hipoglicêmicas desde 1929. Um estudo
em 1990 confirmou estas informações. O extrato também inibe a absorção da
glucose no intestino.
Estudo em 1993 demonstrou que a planta tem capacidade de
reduzir apetite e sede além do volume da urina e da excreção de glucose e ureia
em ratos diabéticos.
Pesquisadores japoneses anunciaram a descoberta de numerosos
e novos fitoquímicos em 1998. Os novos glucosídios flavanone foram denominados
myrciacitrins I and II, e os novos glucosídios acetophenone denominados
myrciaphenones A and B.
Seus estudos mostram que tais elementos químicos apresentam
potentes atividades inibitórias sobre a aldose reductase e alpha-glucosidase,
sendo pelo menos parcialmente responsáveis pelo efeito da Pedra hume caa no
balanceamento do açúcar no sangue.
Descrição botânica: é um arbusto de tamanho médio que cresce
em regiões mais secas do Amazonas e em outras partes de Brasil. Tem folhas
verdes pequenas e flores grandes laranja-avermelhadas.
Toxicidade: planta segura nas dosagens terapêuticas.
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